Desde bem novo, me apercebi que o meu nome não era assim muito comum, o Nome "Alvarinhas" fazia com que as pessoas tivessem que ler o meu nome pela segunda vez ou fazer observações do género "...nunca tinha ouvido esse nome!...", havia sempre expressões a que me fui habituando, como:
"quê?" ou "importa-se de repetir..."
quase nunca ninguém tinha ouvido ou compreendia à primeira.
Mas qualquer coisa me despertou acerca desse meu nome, algo que não consigo explicar, mas comecei a fazer dele o meu primeiro nome em determinadas situações, e rapidamente professores das escolas que por onde passei e alguns colegas, me passaram a chamar "ò Alvarinhas!" que era também a maneira como chamavam alguns primos e tios meus.
Mais tarde, com o meu interesse relativamente ao meu incomum nome de família, Perguntei à minha mãe acerca de tudo o que ela sabia da Família, e foi aí que alguma informação me foi chegando, a minha mãe falou-me sobre uns irmãos Alvarinhas que vieram do Minho para trabalhar como pintores, douradores e com outras aptidões, nas múltiplas construções religiosas da zona centro de Portugal, e que foram ficando, constituindo famílias, espalhando o seu nome pela zona centro.
A minha mãe ainda referiu alguns nomes como o de seu avô e bisavô, mas no seu relato fala ainda de outro, o trisavô Domingos Alvarinhas ao que me parece um dos primeiros a vir viver para o Distrito de Coimbra, do qual no meu espólio, tenho pautas de filarmónicas transcritas e assinadas por ele, ainda de Vilar de Mouros, Caminha. Daqui poderei então pensar na probabilidade de eu ser da 5a Geração de Alvarinhas na Região das Beiras, Juntamente com umas boas dezenas de Primos espalhados pelos Concelhos de Góis, Vila Nova de Poiares, Lousã, Penacova, Coimbra entre outros.
Daqui tenho a certeza que Alvarinhas é uma e única Família.