segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vilar de Mouros (a casa)

Como já referi anteriormente, há uma ligação qualquer antiga entre os "Alvarinhas" e a aldeia de Vilar de Mouros.
Depois do facto da minha mãe ter-me contado que o meu avô já lhe tinha contado essa ligação, foi então que aproveitei uma ida ao Festival de Verão de Vilar de Mouros e confirmei no ano de 2005 a existência de Alvarinhas por lá, muito embora não tenha falado directamente com nenhum, mas no entanto entrei em estabelecimentos comerciais da aldeia, e assim contactei com os locais e não tardei a confirmar a existencia Alvarinhas pelas terras minhotas.
uma outra pesquisa, que a nossa estimada prima Tita fez na internet, aumentou a ligação a Vilar:

"Jornal Digital Regional
Nº 434: 4/10 Abr 09 (Semanal - Sábados)
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C@2000 APRESENTA FOTOGRAFIAS DA CERÂMICA DAS ANTIGAS FÁBRICAS DE CAMINHA, VILAR DE MOUROS E VIANA DO CASTELO

Prato - Vilar de Mouros
Fruto de contactos junto de diversos coleccionadores de faiança do norte do país, foi possível ao C@2000 reunir mais de uma centena de fotografias de peças de cerâmica das antigas fábricas de Caminha, Vilar de Mouros e Viana do Castelo.

São louças das fábricas da Cabana/Vilarelho fundada por António José Xavier da Silva em 1820; do Ruas/Caminha, propriedade de José Martins Ruas que a fundou em 1846; Além da Ponte/Vilar de Mouros, cuja existência remonta a 1855, propriedade de José Maria e Bento José Alvarinhas (irmãos) e Domingos Luís do Chelo.

A primeira cessou a actividade depois de 1845, a do Ruas foi vítima de um incêndio em 1854 e a de Vilar de Mouros ainda funcionava em 1920.

Quanto à de Darque/Viana do Castelo, foi fundada em 1774 por João Araújo Lima e sócios e deixou de laborar em 1855."

Este testemunho poderá ser sem dúvida mais um indicio.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Descendência

Sem qualquer certeza, alguns elementos julgam, se tratar de um nome que, derivando do Árabe poderá estar ligada às Invasões Árabes que deram inicio em 711, vindas do Norte de África por Intermédio do governador Muçulmano Tarik Ibn Zyad.


No entanto sabemos que a grande maioria do povo norte africano era de vários clãs de origens Berberes, estes povos conheciam muito bem a península ibérica, pois estes migravam constantemente devido a trocas comerciais existentes na zona oeste do Mar Mediterrâneo, tanto em busca de terras férteis, como para desenvolver actividades agrícolas.

Desde os tempos das colónias Fenícias, eles eram apelidados de Mouros (também chamados de Mauros), oriundos principalmente da região do Saará ocidental e da Mauritânia.


Os Mouros são muitas vezes associados ao Islão, por terem ele próprios sido invadidos pelos árabes antes da chegada à Península Ibérica, mas é de todo uma ideia errónea, antes disto, os Berberes teriam cultos próprios e mais semelhante aos povos "Pagãos" do oeste europeu.

A Península Ibérica sempre foi um ponto de encontro entre povos, povos como os Connios, Tratéssicos, Mouros, Gregos, Fenícios, Ligures, Celtas, Iberos, Romanos, Suevos, Visigodos, Alanos, Vândalos, Burgúndios, entre outros, e após o inicio globalização, começada pelos navegadores portugueses com os descobrimentos, muitos mais povos chegaram até cá.
Não existe hoje ninguém marcadamente genuíno, no entanto alguns nomes resistem na sua existência contando-nos a sua História, como o nome "Alvarinhas" e as sua possivel proveniência.

Fontes: www.interpoetica.com
http://pt.wikipedia.org